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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cadeira Rosa

Semana passada quando postei algumas fotos sobre decoração cor-de-rosa minha amiga e leitora do blog Sabrina Canni me encaminhou mais que depressa um e-mail onde um outro amigo, Helder Luciano Graci conta A SAGA DA CADEIRA ROSA.

Juro, que no momento em que li o texto fiquei aqui matutando... pensando... como seria esta cadeira que impressionou o Helder.


Tudo bem, vamos à história da cadeira...


Era um domingo, e minha esposa não estava nenhum pouco afim de fazer almoço.  Sugeri que fizesse um arroz, um suco, e eu compraria algo pra complementar em algum self service. 

Quando desci o morrão onde moro, passei em frente à caçamba de entulhos de uma contrução, que todo santo dia, dava uma olhada de 'canto de olho'.  Sempre tinha coisa bacana ali.  Inclusive, perdi uma bela oportunidade de recolher uma grande quantidade de tacos de peroba em perfeito estado, por não ter onde guarda-los.  Mas voltando à cadeira.

Naquele bendito domingo, rua deserta, quando passei pela caçamba, do outro lado da rua, havia uma cadeira no meio de sacolas de lixo.  Quando olhei, não acreditei que ela estava no lixo.  Parei, olhei, olhei pra um lado, olhei pra outro, e tambem para cima.  Pra mim, aquilo parecia, sei lá, uma pegadinha, tipo, eu colocando a mão na cadeira alguem gritaria "peeeeeeega!  pega ladrão!", e minha cara fosse lá no chão.

Havia uma distinha senhora amamentando na porta de um prédio, esperando seu marido descer.  Comentei com ela, e na hora até ela entusiasmou com a ideia de resgatar a cadeira.  Só que eu cheguei primeiro, né.

Combinei com ela que pegaria a cadeira e enquanto eu fosse buscar o almoço, ela amamentaria o nenem sentada na cadeira.  E assim foi. 

Corri, peguei o que tinha pela frente, e bóra lá pegar meu "achado".  E lá estava ela, do jeitinho que combinamos, sentada, amanentando seu filho.

Agradeci, coloquei o móvel no ombro, e subi meu morrão com o almoço na mão.

Em casa, respiração palpitanto pelo trajeto, mostrei minha esposa, que claro, pensou, "mais um entulho nesta casa".   Mandei a caderia para um restaurador de confiança e pedi que a laqueasse de rosa, para o quarto de minha filha. 

E foi assim, que salvei o futuro desta caderia que poderia ter virado lenha de alguma caldeira, e que agora habita o quarto de minha filha, junto de outros móveis adquirido de forma praticamente parecida.

Sabendo de alguma caçamba, nem me avisem.  Senão eu perco o sono.
Helder Luciano Graci


Ok... eu já sei que você deve estar super curioso para saber como ficou esta cadeira. Através da Sabrina consegui esta foto que segue do quartinho da filha do Helder com a linda cadeira resgatada e restaurada.


Adoro esta visão de reciclagem, mudança, imaginação... Fico pensando todos os dias o que posso fazer de novo. Pintar, cortar, colar, amarrar, costurar....
Obrigado Sabrina e Helder por esta delícia de post. E, leitores aguardem pois mostraremos em breve o novo espaço da Revista Città before and after.

Um comentário:

  1. Joelma, adorei!!! Obrigada pelo carinho de sempre!
    Grande abraço e sucesso. Sabrina

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